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domingo, 22 de janeiro de 2012

A CONTRIBUIÇÃO DA MÚSICA NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Por seu poder criador e libertador, a música torna-se um poderoso recurso educativo a ser utilizado na Pré-Escola. É preciso que a criança seja habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de sua vida, para que a música venha a se constituir numa faculdade permanente de seu ser.
A música representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para a criança. Assim, na Educação Infantil os fatos musicais devem induzir ações, comportamentos motores e gestuais (ritmos marcados caminhando, batidos com as mãos, e até mesmo falados), inseparáveis da educação perceptiva propriamente dita. 
Até o primeiro ano de vida, as janelas escancaradas são as dos sentidos. “A criança está aberta para receber” , diz Muszkat. Contar histórias, pôr música na vitrola, agarrar e beijar, brincar com a fala são estímulos que ajudam o aperfeiçoamento das ligações neurais das regiões sensoriais do cérebro. 
Gardner admite que a inteligência musical está relacionada à capacidade de organizar sons de maneira criativa e à discriminação dos elementos constituintes da Música. A teoria afirma que pessoas dotadas dessa inteligência não precisam de aprendizado formal para colocá-la em prática. Isso é real, pois não está sendo questionado o resultado da aplicação da inteligência, mas sim a potencialidade para se trabalhar com a música. 
Musicalidade é a tendência ou inclinação do indivíduo para a música. Quanto maior a musicalidade, mais rápido será seu desenvolvimento. Costuma revelar-se na infância e independe de formação acadêmica. 
Musicalização é um processo cognitivo e sensorial que envolve o contato com o mundo sonoro e a percepção rítmica, melódica e harmônica. Ela pode ocorrer intuitivamente ou por intermédio da orientação de um profissional. 
Se todos nascem potencialmente inteligentes, a musicalidade e a musicalização intuitiva são inerentes a todo ser humano. No entanto, apenas uma porcentagem da população as desenvolvem. Grandes nomes considerados gênios da música iniciaram seus estudos na infância, Mozart, Beethoven, Bach, Carlos Gomes e Villa Lobos, entre outros iniciaram seus estudos tendo como mestres os seus respectivos pais. 
Embora o incentivo ambiental familiar e a iniciação na infância sejam positivos, não são essenciais na formação musical. Outros fatores podem ser estímulos favoráveis ao desenvolvimento da inteligência musical: a escola, os amigos, os meios de comunicação... 
Talento e conhecimento caminham sempre juntos e um depende do outro. Quanto maior o talento mais fácil se torna o conhecimento. Quanto maior o conhecimento, mais se desenvolve o talento. 


Músicos não nascem prontos. Nascem com talento e adquirem formação para se tornarem os músicos que desejam ser.


A música é um meio de expressão de ideias e sentimentos mas também uma forma de linguagem muito apreciada pelas pessoas. Desde muito cedo, a música adquire grande importância na vida de uma criança. Você com certeza deve lembrar de alguma música que tenha marcado sua infância e, junto com essa lembrança, deve recordar as sensações que acompanharam tal execução. Além de sensações, através da experiência musical são desenvolvidas capacidades que serão importantes durante o crescimento infantil.
Em condições normais, os órgãos responsáveis pela audição começam a se desenvolver no período de gestação e somente por volta dos onze anos de idade é que o sistema funcional auditivo fica completamente maduro, por isso a estimulação auditiva na infância tem papel fundamental. Sabe-se que os bebês reagem a sons dentro do útero materno e que a música, desde que apropriadamente escolhida, pode acalmar os recém-nascidos.
Vale ressaltar a importância não apenas da música tocada através de um aparelho, mas também o contato estabelecido entre a mãe e o bebê. Assim, cantar, murmurar ou assobiar fornecem elementos sonoros e também afetivos, através da intensidade do som, inflexão da voz, entonação, contato de olho e contato corporal, que serão importantes para a evolução do bebê no sentido auditivo, lingüístico, emocional e cognitivo.
Isso ocorre também durante todo o desenvolvimento infantil, pois através da música e de suas características peculiares, tais como ritmos variados e estrutura de texto diferenciada, muitas vezes com utilização de rimas, a criança vai desenvolvendo aspectos de sua percepção auditiva, que serão importantes para a evolução geral de sua comunicação, favorecendo também a sua integração social.
Quando estão cantando, as crianças trabalham sua concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, principalmente porque, juntamente com o cantar, ocorre com freqüência o desejo ou a sugestão para mexer o corpo acompanhando o ritmo e criando novas formas de dança e expressão corporal.
Contudo, não se deve esperar que apenas a escola estimule a criança. Deve-se, ao contrário, oferecer a ela um leque variado de experiências musicais para que perceba diferenças entre estilos, letras, velocidades e ritmos (trabalhando assim a atenção e a discriminação auditiva) e permitir que faça escolhas e sugira repetições, o que geralmente a criança pequena faz com frequência, como forma de aprendizagem e recurso de memorização (desta forma ela estará trabalhando a memória auditiva).
No setor linguístico percebemos a possibilidade de estimular a criança a ampliar seu vocabulário, uma vez que, através da música, ela se sente motivada a descobrir o significado de novas palavras que depois incorpora a seu repertório.
Todos esses benefícios são estendidos não só à linguagem falada, mas também à escrita, na medida em que boa percepção, bom vocabulário e conhecimento de estruturas de texto são elementos importantes para ser bom leitor e bom escritor.
E então, você já está pensando em alguma música para cantar junto com seu filho? O importante é respeitar interesses individuais e também específicos de cada fase do desenvolvimento; assim, crianças pequenas podem mostrar maior interesse por temas relacionados a super-heróis, seres mágicos, animais, ou assuntos como amizade, medo etc.
Finalmente, quero lembrar que ouvir música não deve ser uma atividade imposta e sim realizada com prazer, pois somente assim os benefícios serão obtidos de forma natural, como sempre deve ocorrer na relação entre pais e filhos.


A música vai além daquilo que ouvimos. Quando inserida na rotina das crianças e dos adolescentes, as canções contribuem para o desenvolvimento neurológico, afetivo e motor da criança.





DICAS DE MÚSICA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

DEDINHOS

Polegares, polegares
Onde estão
Aqui estão
Eles se saúdam
Eles se saúdam
E se vão
E se vão

Indicadores, indicadores
Onde estão
Aqui estão
Eles se saúdam
Eles se saúdam
E se vão
E se vão

Dedos médios, dedos médios
Onde estão
Aqui estão
Eles se saúdam
Eles se saúdam
E se vão
E se vão

Anulares, anulares
Onde estão
Aqui estão
Eles se saúdam
Eles se saúdam
E se vão
E se vão

Dedos mínimos, dedos mínimos
Onde estão
Aqui estão
Eles se saúdam
Eles se saúdam
E se vão
E se vão

Todos os dedos, todos os dedos
Onde estão
Aqui estão
Eles se saúdam
Eles se saúdam
E se vão
E se vão

Polegares, indicadores, dedos médios
Anulares, dedos mínimos, todos os dedos
Todos os dedos, todos os dedos
Onde estão
Aqui estão

Eles se saúdam
Eles se saúdam
E se vão
E se vão.
A CANOA VIROU

A canoa virou
Por deixá-la virar
Foi por causa da "Fulana"
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Tirava a "Fulana"
Do fundo do mar 


OS INDIOZINHOS

Um, dois, três indiozinhos

Quatro, cinco, seis indiozinhos

Sete, oito, nove indiozinhos

Dez num pequeno bote.

Íam navegando pelo rio abaixo

quando o jacaré se aproximou

e o pequeno bote dos indiozinhos

quase, quase virou

mas não virou!!

Desenvolvimento das atividades

Organize uma roda para iniciar a aula e explique para os alunos a proposta da atividade. Ressalte a importância de ouvir: o sons, a música, o professor; de ver: o espaço, o movimento dos outros colegas; de criar: não importa se o movimento é “feio ou bonito”, “esquisito e/ou engraçado”. O importante é investigar seus movimentos utilizado todas as partes do corpo.



Atividade 1 - Inicie aquecendo o corpo em roda, começando pela respiração abdominal e, pedindo para cada um observar o tempo de sua respiração e o som ou silêncio. Siga o aquecimento pedindo para cada um realizar um movimento que aqueça, e todos repetem Sem música, cada um no seu tempo. O professor pode ao longo deste aquecimento propor mudanças de velocidade, isto é: fazer este mesmo movimento mais rápido, mais lento, muito mais rápido, etc.


Atividade 2 - Separe os alunos em duplas: um aluno emite sons enquanto que o outro responde imediatamente com o corpo/movimento ao som proposto. Como se fosse um “boneco movido ao som” Os dois são criativos neste caso, quem faz o som e quem, responde. Inverta os papéis e repita o exercício formando novas duplas. O professor pode exemplificar fazendo sons diferentes para estimular os alunos: sons estridentes, sons relaxantes, sons calmos, sons aflitivos... Avaliação Ao final do exercício retorne a roda inicial para fechar a aula, propondo nova reflexão: Existiram dificuldades? Quais? Qual a preferência: fazer o som ou ser o boneco? Foi diferente fazer com uma dupla e com outra? O que foi diferente? Peça alguns exemplos de sons que geraram movimentos “interessante/esquisitos/engraçados/legais.” Termine com a respiração do início.É importante que o professor observe os alunos durante todo o tempo, intervindo sempre que achar necessário: estimulando, dando apoio técnico (indicado faltas e/ou outros caminhos), percebendo dificuldades.

Atividade 3- Balões Dançantes: Materiais: balões coloridos; canetas hidrográficas; xerox de fotografias dos participantes; gravuras de animais, frutas, etc.; cola ou fita adesiva; tesouras; aparelho de som.
Participantes: grupamentos de qualquer faixa etária.
Procedimentos prévios:
Encher primeiramente os balões, em quantidade suficiente para cada participante ter o seu. Amarrá-lo para ficar cheio e seguro. No caso de participantes capazes de enchê-los solicitar para cada um fazê-lo.
Dependendo da faixa etária, o participante vai escrever seu nome no balão, ou seja, a primeira letra, para poder identificá-lo. Também pode ser colado o xerox da fotografia do participante ou gravuras que se tenha à disposição para esta atividade.
Atividades (sugestões):
Pôr uma música animada de fundo para dinamizar a atividade (sugestão “Uva de Caminhão” – Assis Valente).
Estabelecer com os participantes que enquanto a música estiver tocando, cada um ficará brincando com seu próprio balão, tentando não deixa-lo cair no chão. No momento que a música parar cada um dos participantes pegará seu balão, com as duas mãos, e falará em voz alta (podem até gritar), seu próprio nome, que estará escrito no balão, ou seja, terá o xerox de sua própria fotografia. No caso de gravuras gritarão o que estão observando nela. Retomar a brincadeira com os balões quando a música recomeçar, repetindo a mesma até que o interesse do grupo diminua.
Outra opção está em deixar os participantes misturarem os balões quando estão brincando com eles, sem deixá-los cair no chão. Quando a música parar, segurar um balão, qualquer, com as duas mãos e gritar o nome que estiver escrito no balão ou figura que observarem nele. Dependendo da idade dos participantes, quem está segurando o balão, procura o dono, gritando o nome escrito no balão para entregá-lo. Ao serem devolvidos todos os balões aos respectivos donos, volta a tocar a música retomando a brincadeira do começo. Repetir enquanto durar o interesse do grupamento.
Uma terceira opção de brincadeira, com os balões consiste em brincar com os balões misturando-os, sem deixá-los cair. Quando a música parar, segurar um balão qualquer e começar a gritar o nome que está escrito nele. Os participantes deverão prestar atenção para ouvirem que os estão chamando para dirigir-se até ele e pegar seu balão de volta. Uma vez de posse cada participante com seu balão recomeçar a brincadeira, repetindo-a tantas vezes quanto durar o interesse dos participantes.
Objetivos: integração do grupo; desinibição dos participantes; identificação de nomes, tanto dos colegas como de objetos; relação direta entre a observação e sua representação verbal; dinâmica corporal global.

Atividade 4- Dança dos círculos
Recorte círculos ou quadrados de cartolina colorida e fixe as figuras no chão com fita crepe. Calcule 1 círculo a menos do total de participantes. As crianças correm ao redor dos círculos e, quando a música pára, tentam sentar - falta um lugar, um participante cai fora a cada rodada. No calor, que tal trocar o papel por bacias cheias de água? Antes, porém, certifique-se de que o piso seja antiderrapante. Essa brincadeira é parecida com a dança da cadeira e desenvolve a coordenação, o ritmo, a concentração e a agilidade. 

 “A melodia está relacionada à emoção, o ritmo ao movimento e a harmonia à inteligência. Quando o professor utiliza esses elementos na aprendizagem, a criança aprende com mais facilidade. A música é uma linguagem própria dela, está dentro dela; só precisamos resgatar e saber trabalhar esse ponto”.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CHEGOU MAXXI NA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE-CE

Muita gente na expectativa de promoções com a chegada do Maxxi na cidade de Juazeiro do Norte-CE. 
A inauguração aconteceu no dia 19 de janeiro/12 as 9h.
Segundo o gerente Evandro explica que o Maxxi Atacado faz parte do grupo Walmart e conta com mais de 6 mil itens entre utensílios profissionais para seu comércio, perecíveis, alimentos, produtos de limpeza e bebidas.

O Maxxi aceita todos os cartões de crédito e débito e ainda tem condições especiais .

Na inauguração do Maxxi  estava superlotado de pessoas em busca de melhores  promoções.






O endereço do Maxxi: AV PE CÍCERO,3920-SÃO JOSÉ JN-CE, em frente a Zenir Móveis.



Essa foto foi tirada no Hiper Bom Preço JN-CE, no dia da inauguração do Maxxi.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Jean Piaget, o biólogo que colocou a aprendizagem no microscópio


O cientista suíço revolucionou o modo de encarar a educação de crianças ao mostrar que elas não pensam como os adultos e constroem o próprio aprendizado

Jean Piaget (1896-1980) foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar. Ele nunca atuou como pedagogo. Antes de mais nada, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança. 

Do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética - isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida.

"A grande contribuição de Piaget foi estudar o raciocínio lógico-matemático, que é fundamental na escola mas não pode ser ensinado, dependendo de uma estrutura de conhecimento da criança", diz Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos.

Isso porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz - um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a idéia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista. 

Educar, para Piaget, é "provocar a atividade" - isto é, estimular a procura do conhecimento. "O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar", diz Lino de Macedo.

Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social


A obra do psicólogo ressalta o papel da escola no desenvolvimento mental das crianças e é uma das mais estudadas pela pedagogia contemporânea

O psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) morreu há mais de 70 anos, mas sua obra ainda está em pleno processo de descoberta e debate em vários pontos do mundo, incluindo o Brasil. "Ele foi um pensador complexo e tocou em muitos pontos nevrálgicos da pedagogia contemporânea", diz Teresa Rego, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Ela ressalta, como exemplo, os pontos de contato entre os estudos de Vygotsky sobre a linguagem escrita e o trabalho da argentina Emilia Ferreiro, a mais influente dos educadores vivos. 

A parte mais conhecida da extensa obra produzida por Vygotsky em seu curto tempo de vida converge para o tema da criação da cultura. Aos educadores interessa em particular os estudos sobre desenvolvimento intelectual. Vygotsky atribuía um papel preponderante às relações sociais nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.

Surge da ênfase no social uma oposição teórica em relação ao biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), que também se dedicou ao tema da evolução da capacidade de aquisição de conhecimento pelo ser humano e chegou a conclusões que atribuem bem mais importância aos processos internos do que aos interpessoais. Vygotsky, que, embora discordasse de Piaget, admirava seu trabalho, publicou críticas ao suíço em 1932. Piaget só tomaria contato com elas nos anos 1960 e lamentou não ter podido conhecer Vygotsky em vida. Muitos estudiosos acreditam que é possível conciliar as obras dos dois.

Anísio Teixeira, o inventor da escola pública no Brasil


O educador propôs e executou medidas para democratizar o ensino brasileiro e defendeu a experiência do aluno como base do aprendizado

Considerado o principal idealizador das grandes mudanças que marcaram a educação brasileira no século 20, Anísio Teixeira (1900-1971) foi pioneiro na implantação de escolas públicas de todos os níveis, que refletiam seu objetivo de oferecer educação gratuita para todos. Como teórico da educação, Anísio não se preocupava em defender apenas suas idéias. Muitas delas eram inspiradas na filosofia de John Dewey (1852-1952), de quem foi aluno ao fazer um curso de pós-graduação nos Estados Unidos. 

Dewey considerava a educação uma constante reconstrução da experiência. Foi esse pragmatismo, observa a professora Maria Cristina Leal, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que impulsionou Anísio a se projetar para além do papel de gestor das reformas educacionais e atuar também como filósofo da educação. A marca do pensador Anísio era uma atitude de inquietação permanente diante dos fatos, considerando a verdade não como algo definitivo, mas que se busca continuamente. 

Para o pragmatismo, o mundo em transformação requer um novo tipo de homem consciente e bem preparado para resolver seus próprios problemas acompanhando a tríplice revolução da vida atual: intelectual, pelo incremento das ciências; industrial, pela tecnologia; e social, pela democracia. Essa concepção exige, segundo Anísio, "uma educação em mudança permanente, em permanente reconstrução".

Henri Wallon, o educador integral


Militante apaixonado, o médico, psicólogo e filósofo francês mostrou que as crianças têm também corpo e emoções (e não apenas cabeça) na sala de aula




Falar que a escola deve proporcionar formação integral (intelectual, afetiva e social) às crianças é comum hoje em dia. No início do século passado, porém, essa idéia foi uma verdadeira revolução no ensino. Uma revolução comandada por um médico, psicólogo e filósofo francês chamado Henri Wallon (1879-1962). Sua teoria pedagógica, que diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro, abalou as convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento. 

Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança mas também suas emoções para dentro da sala de aula. Fundamentou suas idéias em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa. Militante apaixonado (tanto na política como na educação), dizia que reprovar é sinônimo de expulsar, negar, excluir. Ou seja, "a própria negação do ensino". 

As emoções, para Wallon, têm papel preponderante no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. Em geral são manifestações que expressam um universo importante e perceptível, mas pouco estimulado pelos modelos tradicionais de ensino.



Por que choras?


Objetivos 
- Compreender o que a criança quer comunicar com o choro.
- Ajudar os pequenos a utilizar novas formas de comunicação para demonstrar seus desagrados.

Tempo estimado 
O ano todo.

Material necessário 
Objetos de apego, como ursinhos e chupetas - conforme a anuência da família -, paciência, atenção e afeto.
FlexibilizaçãoPara crianças com deficiência auditivaAntes dos 6 meses de vida é muito difícil identificar traços de surdez. Fique atento quando a criança não responde a chamados, não apresenta qualquer reação diante de sons mais intensos ou chora sem parar (porque não ouve a voz da mãe ou do educador e não consegue exprimir o que deseja). Aposte em estímulos visuais e táteis para acolher a criança e compreender melhor suas necessidades. Conte, também, com a família e com os profissionais de saúde que acompanham o bebê. Eles podem fornecer informações importantes sobre os hábitos do pequeno e ajudá-lo a encontrar caminhos possíveis para o trabalho na creche.

Desenvolvimento 
Questionamento 
Busque entender o significado de cada choro. Para tanto, reflita sobre as seguintes questões:
- Por que bebês e crianças pequenas ficam tristes na hora da chegada?
- Por que para alguns o pranto vem com o sono? E quando acordam?
- Por que uns não toleram esperar?
- Por que choram pela chupeta e não param mesmo com ela já na boca?
- Por que as lágrimas afloram em disputas?

Interação 
Ao entender que o choro é uma forma de comunicação, traduza em atos e palavras o que o pequeno está tentando dizer. Se notar um incômodo, mantenha a calma e busque a origem - verifique a fralda, avalie se ele sente sono, fome ou sede e cheque a temperatura. Na falta de sintomas físicos, ofereça colo, fale com voz serena e faça contato visual.

Solidariedade 
Há que se manter a calma diante do choro. Antes de agir, vale sempre indagar o que houve: "Por que você está chorando? Está sentindo dor? Onde? Me mostre!" É preciso ser solidário, mesmo quando o desejo da criança vai ser contrariado. Jamais zombe do choro.

Desapego Os objetos de apego podem ser usados para ajudar nos momentos críticos, mas, com o tempo, você deve restringir seu uso para não causar dependência.

Avaliação 
Organize uma tabela para ajudá-lo a ajustar suas ações. Nela, devem ser anotados o nome da criança, o momento do dia em que chora, como se acalma, qual a reação após o choro e o progresso que obteve.

Por que brincar é importante para as crianças pequenas

Brincar é importante para os pequenos e disso você tem certeza. Mas por quê? Sem essa resposta, fica difícil desenvolver um bom trabalho com as turmas de creche e de pré-escola, não é mesmo? Se essa inquietação faz parte do seu dia a dia, sinta-se convidado a estudar o tema. Ele rende pano para manga desde muito, muito tempo atrás. "Os primeiros questionamentos sobre o brincar não estavam relacionados a jogos, brinquedos e brincadeiras, mas focavam a cultura", diz Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. 

No fim do século 19, o psicólogo e filósofo francês Henri Wallon(1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) e o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam compreender como os pequenos se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então, a concepção dominante era de que eles não faziam isso. "Investigando essa faceta do universo infantil, eles concluíram que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente", explica Clélia. 

Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas. 

Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras. 

As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.

6 pontos importantes sobre a primeira reunião com os pais


Começar o ano convidando os pais para conhecer a escola e o projeto político-pedagógico (PPP) é uma maneira interessante de se aproximar deles e estabelecer as bases para um bom relacionamento. Geralmente, a família faz a matrícula e não tem ideia de como é o espaço no qual o filho vai estudar nem conhece os professores - principalmente quando se trata de alunos recém-chegados. "O primeiro contato é importante para explicitar o pacto que deve existir entre as duas partes: a escola e a família", diz Maria Amália de Almeida Cunha, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O ideal é planejar vários encontros no primeiro mês letivo, convidando os familiares dos estudantes dos diversos segmentos, separadamente. Caso não seja possível, tente reservar salas diferentes para cada grupo. No dia da apresentação, os pais devem conhecer pelo menos um representante de cada equipe que trabalha na escola - gestora, docente e dos diversos funcionários. "É uma maneira de demonstrar que todos estão envolvidos no processo de ensino", afirma Matthieu Hebrard, professor de Ensino Fundamental do Liceu Pasteur, de São Paulo, e com experiência na gestão de escolas públicas francesas. A seguir, veja quais são os principais pontos para poder organizar uma recepção adequada aos pais.
1 Preparar a recepção
É importante que alguém da equipe educativa receba os pais na porta da escola ou na sala do encontro, dando-lhes as boas-vindas. Reserve espaços que sejam adequados ao número de convidados e solicite que os funcionários de apoio arrumem as cadeiras de forma que todos possam se ver - em círculo ou U. Solicite às merendeiras que disponibilizem água, café e chá. Evite o atraso - se houver, ele não pode ser superior a dez minutos.
2 Apresentar a equipe
Um cartaz ou slide com o organograma ajuda a entender o funcionamento da escola. Apresente-o junto com os professores, o coordenador e os funcionários, identificando a função de cada um e a importância deles para que a rotina seja mantida, e a aprendizagem, concretizada.
3 Incentivar a participação 
Diretor e coordenador pedagógico devem, juntos, apresentar as linhas gerais do PPP para que os pais conheçam o propósito educativo e as regras de convivência estipuladas. Dê ênfase aos horários da entrada, da saída e dos intervalos (para que não aconteçam atrasos no início das aulas) e do funcionamento da secretaria escolar (a fim de que todos sejam recepcionados quando precisarem falar com algum gestor ou esclarecer alguma dúvida). Aproveite para informar as datas das reuniões de pais do primeiro semestre e faça os ajustes juntamente com eles, pedindo sugestões de horários viáveis para que a maioria possa participar. Não deixe de falar sobre os momentos que a escola planeja para incentivar a vida comunitária - e que os pais são sempre convidados a estar presentes, como a festa junina e os eventos que marcam a finalização de projetos institucionais e de trabalhos didáticos. Com todas essas informações, fica mais fácil fazer com que a família se interesse pela vida escolar dos filhos. Mostre ainda como eles podem ajudar as crianças no cuidado com os materiais e na realização das lições de casa. O interesse pelos conteúdos que estão sendo ensinados e o acompanhamento dos cadernos também são maneiras de a família participar. Reserve um tempo para que os pais façam perguntas.
4 Compartilhar os dados
Informe quantas turmas a escola têm em cada série, bem como o número de professores de cada ano e disciplina. É importante que os pais saibam qual é a média de alunos por sala, pois isso ajuda a perceber a atenção que será dispensada aos estudantes. Vale também explicar a maneira como a escola avalia a aprendizagem dos alunos e a periodicidade em que elas ocorrem. Esse pode ser o gancho, inclusive, para falar sobre como a escola está nas avaliações externas realizadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Secretaria de Educação, quando for o caso. Com os dados sobre a aprendizagem expostos, é hora de contar aos pais o que a escola possui em termos de equipamentos - como biblioteca, sala de informática, laboratórios, quadra esportiva, salas de apoio etc. -, com que frequência são usados e com que propósitos. Interessante também expor os projetos extracurriculares - capoeira, dança, feira de ciências, teatro, língua estrangeira e xadrez, entre outros. Deixe um tempo para que todos possam fazer perguntas e tirar dúvidas.
5 Visitar os ambientes
O reconhecimento do espaço físico pode ser feito de várias maneiras: com um painel de fotos ou com vídeos que mostrem alunos dos anos anteriores estudando, se alimentando, brincando e apresentando trabalhos. E, claro, com uma visita em grupos aos diversos ambientes escolares - inclusive os banheiros, pois eles revelam a preocupação com a higiene e a saúde das crianças e dos jovens.
6 Organizar o tempo
Exposições longas geralmente levam à perda do interesse e da atenção do público. O recomendável é que esse primeiro encontro não exceda uma hora. "Para tornar essa reunião mais dinâmica, é possível intercalar uma fala expositiva do gestor com momentos em que os pais sejam convidados a participar", sugere Matthieu Hebrard.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Conversa só para mulheres!



Quantas mulheres sábias podemos encontrar na Bíblia, e que podemos tomar como exemplo para o nosso cotidiano. Meditando nisso gostaria de comentar entre tantas mulheres de sucesso, que tal falarmos de RUTE? Algumas virtudes fizeram dela uma mulher sábia e bem sucedida. Vamos citar algumas características:

- Deixou seus deuses e voltou seu coração ao Deus verdadeiro. Abandonou os deuses da terra de Moabe, suas tradições, sua idolatria. Rute 1:16
- Fidelidade – fez e sustentou um compromisso com sua sogra. Rute 1:17
- Um coração humilde. Rute 2:2
- Obediente. Rute 3:4-6
- Temerosa a Deus. Provérbios 31:30
- Uma mulher com fé em Deus.
- Valente. Rute 3:5-6
- Decidida. Rute 1:16
- Trabalhadora. Rute 2:7
- Paciente. Rute 3:18
- Amigável. Rute 2:21-23
- Submissa. Rute 3:5; 2:10
- Agradecida. Rute 2:10-13
- Firme. Rute 1:16 – manteve-se firme ao compromisso com sua sogra.
- Tenaz – manteve sua tenacidade para alcançar seus objetivos. Rute 3:7
- Lealdade. Rute 1:14
- Reta.
- Mulher virtuosa. Rute 3:11
- Uma mulher de aliança. Rute 1:17
- Diligente. Rute 2:22
- Fiel. Rute 2:11
- Servidora. Rute 2:2 – Deus chama ao serviço.
- Sujeita. Rute 2:2
- Doadora. Rute 2:18; 3:17
- Agradável – a graça de Deus. Rute 2:19; 2:13; 2:16
- Sincera. Rute 2:13

Conclusão.

Temos passado rapidamente por esta formosa história de Rute. Nela temos visto um exemplo do que significa ser uma Nova Criatura – ler 2Coríntios 5:17 – já que para ela “as coisas velhas já passaram e eis que tudo se fez novo”.

Rute tomou a decisão de seguir a Deus e de obedecer a seus mandamentos e estatutos, o que implica uma mudança de vida. “... abandonou sua vã maneira de viver”. 1Pedro 1:18
Indubitavelmente a vida de Rute esteve cheia de muitas decisões importantes, porém a decisão mais importante de sua vida foi a de seguir o Deus de Noemi, que é o Nosso Deus.

Que importante foi para Deus a atitude de Rute que Ele decidiu deixar marcado seu testemunho em um livro da Bíblia que leva seu nome. Também é mui especial o fato de que apesar de que ela era moabita – não era israelita, seu nome está registrado como parte da genealogia de Jesus – Mateus 1:5.

AD JUAZEIRO DO NORTE-CE PASTOR SILVEIRA CURITIBA PR.AVI

UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI-URCA-CE PEDAGOGIA 2010.2


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domingo, 8 de janeiro de 2012

Etapas do Planejamento Educacional : PREPARAÇÃO ACOMPANHAMENTO APERFEIÇOAMENTO



5.1 - Preparação dos Planos

A PREPARAÇÃO consiste em se formular objetivos claros e a previsão de todos os passos necessários para alcançá-los;
O ACOMPANHAMENTO visa a forma de atuação do professor e o aprendizado do aluno;
O APRIMORAMENTO busca a avaliação do alcance dos objetivos traçados.
O Planejamento de ensino insere-se na execução, não pode ser visto como atividade estanque, abrange a participação dos elementos envolvidos no processo educacional.
Planejamento Educacional - nível superior em termos de planejamento.
Prevê estruturação e funcionamento do sistema educacional global; Compete aos Ministério da Educação e aos seus órgãos subordinados em escala federal, estadual e municipal;
Compete ao Conselho Federal de Educação preparar e fixar o currículo mínimo e carga horária dos cursos superiores e pela definição de critérios para autorizar funcionamento e reconhecimento destes; Cabe-lhes ainda definir critérios para formação e aceitação de docentes para o ensino superior.
Cabe aos Conselhos Estaduais controlar estabelecimentos de ensino isolados de ensino vinculados ao poder público estadual e municipal, Planejamento Curricular - Desenvolvido no âmbito da escola, visa concretizar os planos estabelecidos no Planejamento Educacional; Sendo multidisciplinar envolve todo o corpo docente a direção e especialistas. Resume-se em planos para alcance dos objetivos da escola;
Requer continuo estudo de todos os fatores que influenciam a escola, tendo assim caráter permanente;
Planejamento De Ensino - Desenvolvido basicamente a partir da ação do mestre; Compete ao professor definir os objetivos a serem alcançados, desde seu programa de trabalho até eventuais e necessárias mudanças de rumo;
Cabe ao professor diagnosticar: objetivo a ser alcançado - conteúdo da matéria - estratégias de ensino e de avaliação., e, agir de forma a obter um retorno de seus alunos no sentido de redirecionar sua matéria;

sábado, 7 de janeiro de 2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Paulo Freire em um minuto

Educar é Tudo

Educar é Construir Pontes

Plano de Aula

Plano de Aula

PPP - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - SIMULADO 2011 - PARTE 2/2

PPP - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - SIMULADO 2011 - PARTE 2/2

ECA - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - VCSIMULADOS.COM.BR

A BREVE HISTORIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL.mpg

LDB - LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - VCSIMULADOS.COM.BR

Função da Escola por Libâneo

domingo, 1 de janeiro de 2012

TIPOS DE AVALIÇÃO USADAS PARA AVALIAR OS ALUNOS

Hoje as crianças e adolescentes se envolvem com diversas opções de atrativos e acabam se esquecendo das obrigações escolares. Quando as obrigações escolares não são cumpridas, o aluno compromete sua aprendizagem não conseguindo atingir uma média legal para passar de ano. Para muitos, a recuperação é castigo de professor e uma forma de prendê-los na escola, mas, na verdade a recuperação é uma chance de esclarecer dúvidas com o professor, aprender o que foi deixado passar e de ter uma nova avaliação a fim de poder passar de ano. É um momento de estudo específico para estudar somente as matérias que foram de difícil entendimento.
Existem dois métodos de recuperação:
Recuperação Contínua: É realizada no decorrer das aulas por orientações de ensino e atividades diversas adaptadas à dificuldade de cada aluno. É feita também através de aulas extras para alunos que apresentam uma dificuldade mais acentuada e que requer mais contato com a matéria.
Recuperação Paralela: É realizada no final de cada semestre onde o aluno recebe junto com o boletim um plano de estudo para ser realizado em julho e depois em dezembro com um plano de estudo anual. Após o término dessas aulas, o aluno fará uma prova a respeito do conteúdo dado no plano de estudo específico e será aprovado se conseguir atingir a nota necessária.
Apesar de parecer ruim, a recuperação é uma excelente chance para aqueles que tiveram dificuldade durante o ano letivo para compreender determinados tópicos em diferentes matérias. É uma forma de esforçar e aproveitar o tempo perdido no decorrer do ano. Para os que ficaram para recuperação, o melhor a se fazer é estudar e garantir o próximo ano em outra série com outras matérias, outros professores, outros alunos, talvez outra escola... Algumas dicas para memorizar e aprender mais:
- Esteja relaxado para começar os estudos, pois se estiver ansioso não conseguirá aprender;
- Marque no texto as palavras que julga importante; 
- A cada seis minutos levante-se e fale com alguém ou tome um copo com água para relaxar e não sobrecarregar o cérebro; 
- Não se preocupe em memorizar, apenas leia e circule palavras importantes; 
- Pare a cada meia-hora e relaxe; 
- Volte aos estudos lendo as palavras circuladas; 
- Faça uma espécie de mapa e cole na mesa ou na parede; 
- Sempre passe pelo mapa e dê uma olhada; 
- Estude somente duas horas, pois o cérebro sobrecarregado não funciona tão bem; 
- Se necessário for estudar mais de duas horas, pare por 15 minutos e tome um suco, converse e relaxe.

Etapas do Planejamento Educacional : PREPARAÇÃO ACOMPANHAMENTO APERFEIÇOAMENTO



5.1 - Preparação dos Planos


A PREPARAÇÃO consiste em se formular objetivos claros e a previsão de todos os passos necessários para alcançá-los;

O ACOMPANHAMENTO visa a forma de atuação do professor e o aprendizado do aluno;

O APRIMORAMENTO busca a avaliação do alcance dos objetivos traçados.

O Planejamento de ensino insere-se na execução, não pode ser visto como atividade estanque, abrange a participação dos elementos envolvidos no processo educacional.
Planejamento Educacional - nível superior em termos de planejamento.
Prevê estruturação e funcionamento do sistema educacional global; Compete aos Ministério da Educação e aos seus órgãos subordinados em escala federal, estadual e municipal;
Compete ao Conselho Federal de Educação preparar e fixar o currículo mínimo e carga horária dos cursos superiores e pela definição de critérios para autorizar funcionamento e reconhecimento destes; Cabe-lhes ainda definir critérios para formação e aceitação de docentes para o ensino superior.
Cabe aos Conselhos Estaduais controlar estabelecimentos de ensino isolados de ensino vinculados ao poder público estadual e municipal, Planejamento Curricular - Desenvolvido no âmbito da escola, visa concretizar os planos estabelecidos no Planejamento Educacional; Sendo multidisciplinar envolve todo o corpo docente a direção e especialistas. Resume-se em planos para alcance dos objetivos da escola;
Requer continuo estudo de todos os fatores que influenciam a escola, tendo assim caráter permanente;
Planejamento De Ensino - Desenvolvido basicamente a partir da ação do mestre; Compete ao professor definir os objetivos a serem alcançados, desde seu programa de trabalho até eventuais e necessárias mudanças de rumo;
Cabe ao professor diagnosticar: objetivo a ser alcançado - conteúdo da matéria - estratégias de ensino e de avaliação., e, agir de forma a obter um retorno de seus alunos no sentido de redirecionar sua matéria;

. PLANEJAMENTO, PLANO(S), PROJETO(S) – COMPREENSÃO NECESSÁRIA

“Hoje vivemos a segunda grande onda do planejamento. A
primeira entra em crise na década de 70. A década de 80,
embora, na prática, se apresente como uma grande resistência
ao planejamento, contém os mais efetivos anos em termos da
compreensão da necessidade, do estudo, do esclarecimento e
da confirmação desta ferramenta.” (Gandin, 2008, p.05)
A citação demonstra a dimensão da necessidade de se compreender a importância
do ato de planejar, não apenas no nosso dia-a-dia, mas principalmente, no dia-a-dia
de sala de aula.
Para Moretto (2007), planejar é organizar ações. Essa é uma definição simples
mas que mostra uma dimensão da importância do ato de planejar, uma vez que o
planejamento deve existir para facilitar o trabalho tanto do professor como do aluno.
O planejamento deve ser uma organização das ideias e informações.
 Gandin (2008, p.01) sugere que se pense no planejamento como uma ferramenta
para dar eficiência à ação humana, ou seja, deve ser utilizado para a organização
na tomada de decisões e para melhor entender isto precisa-se compreender alguns
conceitos, tais como: planejar, planejamento e planos que segundo Menegolla &
Sant’Anna (2001, p.38) “são palavras sofisticadamente pedagógicas e que “rolam”
de boca em boca, no dia-a-dia da vida escolar.” Porém, para Padilha (2003, p. 29),
estes termos têm sido compreendidos de muitas maneiras. Dentre elas destaca-se:54 ATHENA • Revista Científica de Educação, v. 10, n. 10, jan./jun. 2008

3.1 Planejamento:
“É um instrumento direcional de todo o processo educacional,
pois estabelece e determina as grandes urgências, indica as
prioridades básicas, ordena e determina todos os recursos
e meios necessários para a consecução de grandes finalidades, metas e objetivos da educação.” (MENEGOLLA &
SANT’ANNA, 2001, p.40)

3.2 Plano Nacional de Educação:
“Nele se reflete a política educacional de um povo, num determinado momento histórico do país. É o de maior abrangência
porque interfere nos planejamentos feitos no nível nacional,
estadual e municipal.” (MEC, 2006, p. 31)

3.3 Plano de Curso: 

“O plano de curso é a sistematização da proposta geral de
trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área
de estudo, numa dada realidade. Pode ser anual ou semestral,
dependendo da modalidade em que a disciplina é oferecida.”
(VASCONCELLOS, 1995, p.117 in Padilha, 2003, p.41)

3.4 Plano de Aula:
“É a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um
dia letivo. (...) É a sistematização de todas as atividades que
se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o
aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem.”
(PILETTI, 2001, p.73)

3.5 Plano de Ensino:
“É a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para
um ano ou um semestre; é um documento mais elaborado, no
qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimento metodológico.” (LIBÂNEO, 1994, p.222)ATHENA • Revista Científica de Educação, v. 10, n. 10, jan./jun. 2008 55

3.6 Projeto Político Pedagógico:
“É o planejamento geral que envolve o processo de reflexão,
de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta
pedagógica da instituição. É um processo de organização e
coordenação da ação dos professores. Ele articula a atividade
escolar e o contexto social da escola. É o planejamento que
define os fins do trabalho pedagógico.” (MEC, 2006, p.42)
Os conceitos apresentados têm por objetivo mostrar para o professor a importância, a funcionalidade e principalmente a relação íntima existente entre essas tipologias. Segundo Fusari (2008, p.45), “Apesar de os educadores em geral utilizarem,
no cotidiano do trabalho, os termos “planejamento” e “plano” como sinônimos, estes
não o são.” Outro aspecto importante, segundo Schmitz (2000, p.108) é que “as denominações variam muito. Basta que fique claro o que se entende por cada um desses
planos e como se caracterizam.” O que se faz necessário é estar consciente que:
“Qualquer atividade, para ter sucesso, necessita ser planejada.
O planejamento é uma espécie de garantia dos resultados. E
sendo a educação, especialmente a educação escolar, uma
atividade sistemática, uma organização da situação de aprendizagem, ela necessita evidentemente de planejamento muito
sério. Não se pode improvisar a educação, seja ela qual for o
seu nível.” (SCHMITZ, 2000, p.101

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